O debate da pauta iniciou às 10h, com a palavra do tesoureiro geral, Volnei da Cruz

Os metalúrgicos de Carlos Barbosa aprovaram por unanimidade a pauta de reivindicações da assembleia geral, realizada no sábado, 8 de agosto. Pela primeira vez na história do Sindicato dos Metalúrgicos de Carlos Barbosa a assembleia foi realizada virtualmente, em função do distanciamento social exigido para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Às 9h30min, os metalúrgicos compareceram em primeira chamada à reunião virtual por meio do aplicativo Zoom e transmissão ao vivo pelo Facebook. O debate da pauta iniciou às 10h, com a palavra do tesoureiro geral, Volnei da Cruz. Após a explanação, foi disponibilizado um link em que os participantes votaram pela definição do percentual de reajuste que será reivindicado à Patronal nos próximos dias.

O assessor econômico da entidade, o economista David Fialkow, explanou sobre a situação econômica em Carlos Barbosa

“Durante a negociação de 2019, garantimos as cláusulas sociais até agosto de 2021 e, nesse ano, negociamos as cláusulas econômicas. Por isso, mais uma vez a participação dos metalúrgicos é importante para que possamos conquistar um reajuste com aumento real, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no ano e 2,69% em 12 meses”, afirmou Volnei. Participaram da assembleia virtual o advogado Elton Gerhardt e o assessor econômico da entidade, o economista David Fialkow.

A suplente Viviane Bertotto realizou a leitura do edital de convocação

O próximo passo dos metalúrgicos é reivindicar um aumento à Patronal. De acordo com Volnei a pandemia trouxe insegurança para a maioria dos trabalhadores no Brasil e no mundo, no entanto, as empresas metalúrgicas de Carlos Barbosa não registraram números negativos. Pelo contrário, foram feitas novas contratações e o faturamento de diversas empresas apresentou estabilidade ou crescimento. “Nossa reivindicação é digna, sempre em busca de melhores condições para você e sua família. Somos mais de 5 mil metalúrgicos em Carlos Barbosa. Com a classe valorizada, toda cidade ganha”, salienta o tesoureiro.

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