Por Todson Andrade, Presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de Carlos Barbosa
Em decisão acertada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em um momento em que está aumentando a contaminação, justamente através daquelas pessoas que ainda insistem em não se vacinar, foram liberadas as chamadas “vacinas bivalentes” contra a Covid-19 produzidas pela Pfizer. Considerados de “segunda geração”, os imunizantes foram elaborados para oferecer proteção extra contra a ômicron e suas subvariante.
De acordo com a decisão da Anvisa, as vacinas bivalentes podem ser aplicadas no Brasil como dose de reforço na população acima de 12 anos. O imunizante será identificado pelo frasco com tampa na cor cinza. A autorização é para uso emergencial e foi aprovada por unanimidade pelos cinco diretores da agência reguladora em reunião extraordinária.
Os imunizantes aprovados foram: bivalente BA.1: protege contra a cepa original e contra a subvariante ômicron BA.1; bivalente BA.4/BA.5: protege contra a cepa original e também contra as subvariantes ômicron BA.4/BA.5.
Em nota, a Pfizer declarou que é esperado que as vacinas BA.1 e BA.4/BA.5 cheguem ao Brasil nas próximas semanas. O contrato atualmente vigente de fornecimento de vacinas da Pfizer ao país inclui a entrega de potenciais vacinas adaptadas à novas variantes e/ou para diferentes faixas etárias.
“Ressaltamos que a vacina monovalente original segue disponível para uso imediato nos postos de saúde e continuam sendo importante instrumento no combate à COVID-19, seja como esquema primário, assim como dose de reforço”, afirmou a empresa.
A versão atualizada do imunizante já foi aprovada na União Europeia e nos Estados Unidos. De acordo com a Pfizer, as vacinas bivalentes mostraram um aumento substancial nos níveis de anticorpos neutralizantes contra as subvariantes em adultos após uma semana da aplicação.
A decisão da Anvisa de liberar novas vacinas sinaliza o novo momento que o país já começa a vivenciar. Espera-se que o governo eleito devolva ao Brasil o protagonismo no exterior e sejamos novamente vistos como uma nação respeitada.
A participação do presidente eleito na cop27 já deu sinal disso, além da volta da valorização da ciência e de todos os segmentos da economia, dos direitos dos trabalhadores, do crescimento econômico e do respeito à diversidade de opiniões. É de interesse de todos que o país volte a ter paz social. Está é nossa expectativa e os trabalhadores estarão vigilantes para cobrar que o governo cumpra os compromissos assumidos em campanha.